Leve, fofo e encantador, anime filosófico sobre o amor é um dos filmes mais bonitos da Netflix

Leve, fofo e encantador, anime filosófico sobre o amor é um dos filmes mais bonitos da Netflix

O amor sempre demanda sacrifícios, mesmo quando ainda não é hora. Todos vivemos paixõezinhas de infância, que quase sempre não dão em nada; ainda assim, ninguém se conforma em ser preterido ou, pior, ignorado por quem julga amar. Os japoneses Junichi Sato e Tomotaka Shibayama usam de uma metáfora poderosa para discorrer sobre a importância da quimera do amor no princípio da vida em “Olhos de Gato”, fábula para gente pequena e gente grande.

A joia brutal da Netflix que vai manter o espectador em suspense até o último segundo Divulgação / Netflix

A joia brutal da Netflix que vai manter o espectador em suspense até o último segundo

Baseado em fatos reais, “A Trincheira Infinita” se debruça sobre a história de Higinio Blanco, opositor do governo ditatorial do caudilho espanhol Francisco Franco (1892-1975), o general que em 1° de outubro de 1936 ascende a chefe de Estado da Espanha mediante um golpe. Vivido por Antonio de la Torre, Higinio Blanco, o protagonista do filme de Jon Garaño, Aitor Arregi e Jose Mari Goenaga, foi obrigado a se autoexilar em sua própria casa, por mais absurda que a situação pareça, dada a evolução galopante da truculência da tirania franquista.

O anestesista que não amava as mulheres

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Gostava mais do cheiro do povo do que dos cavalos. Tinha nascido durante os escabrosos anos da ditadura militar, numa época em que um velhote afetado chamado João Baptista presidia o país e fazia uma espécie de elo indigesto, uma transição forçada pela volta da democracia, em conluio compulsório com os homens de espírito progressista que pelejavam pela liberdade.

Prisões, açougues e democracia

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A impressão é que o mundo, hoje, sofre de uma síndrome de não-pertencimento, mas a coisa não é tão chique assim. Denominar dessa forma é quase dar uma transcendência para algo que não é coisa alguma. O mundo sofre mesmo de bursite tecnológica, vivemos na era das bolhas digitais. O anacronismo é geral, não são apenas as medalhas e as honras aos méritos dos medíocres que perderam o sentido, os lugares e oráculos do século 20 não existem ou não tem mais necessidade de existir.