Filme surpreendente na Netflix mostra jornada de ascensão e queda de um dos maiores ícones do século na música nacional
“Simonal”, a cinebiografia dirigida por Leonardo Domingues navega por teorias conspiratórias que obnubilam ainda mais o já turvo universo do intérprete de “Mamãe Passou Açúcar Em Mim” (1966), “Nem Vem Que Não Tem” (1967) e “Sá Marina” (1968), além de, pelo menos, outras três dezenas de sucessos do que chamou, bem a seu modo, de pilantragem. As imagens do artista, morto em 25 de junho de 2000, devolvem ao espectador o gosto por acompanhar a subida vertiginosa de Simonal, malgrado conheçamos o turbilhão de desdita que o colhe pouco tempo depois.