Filmes

O isolamento social durante o período de pandemia foi terrível, mas tivemos ao menos duas coisas pelas quais agradecer: home office e Netflix. Isso simplesmente mudou o mundo nos últimos dois anos. O primeiro, modernizando, otimizando e economizando o mercado de trabalho e, o segundo, transformando a maneira de produção e consumo dos filmes. E a Netflix e os outros streamings foram essenciais para que nossa saúde mental não ficasse tão sequelada depois deste trauma mundial, chamado Covid-19.

A maioria dos filmes que assistimos ficam na nossa mente por um tempo, mas logo suas lembranças são substituídas por novas e acabam no esquecimento. Mas algumas produções são tão marcantes, que mesmo anos depois de você tê-los visto, eles permanecerão vivos na sua memória. Talvez você não lembre de cada cena ou dos detalhes, mas se lembra exatamente de como se sentiu. Aqui estão alguns destes filmes inesquecíveis que acabaram de chegar na Netflix.

Se você amava assistir ‘sessão da tarde’ quando criança, ainda adora filmes leves e bobinhos e gosta de sonhar e sorrir com romances felizes, aqui está a opção ideal para você. “As Cores do Amor” acabou de chegar na Netflix e une pela terceira vez em uma produção a atriz Jessica Lowndes e Chad Michael Murray. Se você não perde nenhum dos romances que chegam na plataforma, corra para ver este.

“Vivos” (1993) é um dos filmes que mais fomenta questionamentos filosóficos sobre assuntos tão delicados quanto urgentes para todo indivíduo, por mais que se proponha a registrar um evento pontual, único para um grupo de pessoas que partilham de um momento de grande desdita. Conhecido por chefiar a produção de genuínas epopeias do cinema, entre as quais os trabalhos mais delirantemente complexos de Steven Spielberg, Frank Marshall vai muito além da estética para impressionar e fisgar o espectador.

Envolver-se com alguém significa estar disposto a, recorrentemente, confessar seus defeitos até que eles, afinal, não resistam e comecem a ceder, e é impossível atingir esse resultado sem maturidade. Esse é o ponto em “Não Vá” (2022), um arrazoado das situações em que um homem visivelmente descompensado lida (mal) com seus demônios particulares, movido por um conceito errôneo de masculinidade. O turco Ozan Açiktan remexe esse já revirado baús de ossos de todas as culturas.