Sylvester Stallone talvez nunca se aposente. Em vez disso, Sly continua usando o tempo a seu favor, escrevendo roteiros e, claro, protagonizando blockbusters como “Os Mercenários 3”, junto com Creighton Rothenberger e Katrin Benedikt, contando com a direção firme de Patrick Hughes, experiente no comando de projetos como este.
Em “O Pequeno Stuart Little 2”, as diferenças entre o segundo ratinho mais amado do cinema e alguns outros membros do clã que o adota já estão num nível muito mais civilizado do que o exposto no longa inaugural da franquia, quatro anos antes, mote de que o diretor Rob Minkoff serve-se a fim de refinar os conflitos de Stuart, agora presa de um sentimento que pensava ser exclusividade de seus parentes humanos
Em uma homenagem aos clássicos recentes da comédia romântica, o cineasta Adam Shankman junta esforços com os roteiristas Tina Gordon, Peter Huyck e Alex Gregory para trazer uma reformulação feminista de “Do Que as Mulheres Gostam”. O seu, “Do Que os Homens Gostam”, tem mais semelhanças que apenas o nome.
“A Mala e os Errantes” me pegou de jeito. Dirigido por Adam Leon, um cineasta nascido em Manhattan e que tem percorrido o mundo para mostrar seus filmes em festivais, como o de Toronto e o de Cannes, a produção chegou a ser farejada pela produtora mais respeitada da atualidade, a A24, e também pela The Orchid, um braço da Sonny, mas acabou caindo no colo da Netflix, que financiou o projeto. Acreditar nesse filme de Leon mostra o quanto a streamer tem apostado em produtos autorais.
A personagem-título de “Agente Stone”, uma espiã às voltas com uma questão a um só tempo muito própria de seu ofício e que começa a andar pelos corações e mentes do cidadão mais comum, lança ao rosto do espectador uma certeza: a vida na Terra não demora a se tornar uma triste distopia, momento em que os descaminhos da relação homem-máquina ficam ainda mais pronunciados, segundo o ponto de vista certeiro do diretor Tom Harper.
