Diários do Aran

Saiu minha licença poética!

Saiu minha licença poética!

Sim, eu sei que o verso é indigente, mas a licença poética permite que eu seja inconsequente e até mesmo demente. Além disso, respeito é bom e conserva o dente. Com minha licença devidamente carimbada, posso me dedicar ao pedantismo, parnasianismo e até mesmo ao concretismo.

Histórias desconhecidas da mitologia: Odisseu e Polishop

Histórias desconhecidas da mitologia: Odisseu e Polishop

A guerra de Troia acabou numa sexta-feira. Segunda-feira era feriado na Antiguidade e os gregos foram todos pro boteco, encher a cara de hidromel. Menos Odisseu, coitado. Casado com Penélope, a mulher mais pentelha do Peloponeso, Odisseu resolveu ir direto pra casa na ilha de Ítaca para não ouvir reclamação. Mas na pressa de zarpar, ele esqueceu de fazer uma oferenda para Poseidon, o Deus dos Mares, pedindo águas calmas e ventos fortes.

Woody Allen contra o novo macarthismo

Woody Allen contra o novo macarthismo

Multidões de linchadores nunca estão com a razão. Jamais. Em hipótese alguma. Isso é básico numa sociedade civilizada. Mas a mídia, que deveria interditar a barbárie, é a primeira a fazer festinha pra ela. E depois ninguém sabe porque revistas e jornais agonizam.

Os filmes mais obscuros de todos os tempos: Drácula de Andy Warhol

Os filmes mais obscuros de todos os tempos: Drácula de Andy Warhol

O ator alemão Udo Kier saiu, recentemente, caçando nordestinos em “Bacurau” para provar que todo gringo é uma criatura abominável e cruel. Mas muito antes disso, em 1974, para ser preciso, ele já era um aristocrata maligno em “Drácula de Andy Warhol”. O filme é tão obscuro que, até pouco tempo atrás, meus amigos cinéfilos ardiam de inveja e indignação quando eu dava aquela esnobada e contava que tinha visto o filme lá em Cássia, minha cidade natal.