6 filmes filosóficos na Netflix que são diamantes para os olhos e o cérebro Glen Wilson / Netflix

6 filmes filosóficos na Netflix que são diamantes para os olhos e o cérebro

Quando perguntadas sobre que ideia fazem da vida, grande parte das pessoas irá responder algo como o surrado clichê que diz que a vida ensina — e a voz rouca das ruas quase nunca se engana. Fomos programados para reagir aos mais insólitos cenários de adversidade, a fim de que permaneçamos com algum cacife no jogo da vida, que cobra de nós a resolução desses problemas, no menor tempo possível, porque não demora e outras questões tão ou mais vultosas irão se impor.

Quase me casei com Olivia Newton-John nos tempos da brilhantina

Quase me casei com Olivia Newton-John nos tempos da brilhantina

No dia em que eu nasci, a música mais tocada no mundo era “Help”, de Lennon & McCartney, na versão original da melhor banda de rock de todos os tempos: The Beatles. A segunda melhor banda era Led Zeppelin; a terceira, Pink Floyd. O texto é meu, o rol é meu, a vida é minha e gosto não se discute, principalmente num contexto em que manda quem escreve e obedece quem é leitor de juízo.

Orwell versus Mãe Dinah

Orwell versus Mãe Dinah

Vivemos tempos de muita demagogia, falsos engajamentos e marketing tresloucado. De modo que o que se vende e o que se consome em todas as frentes — salvo as exceções de praxe — são oportunidades de negócios, tudo em nome da arte e da igualdade, como se uma coisa tivesse ligação com a outra. Portanto, além da questão das misérias que somente fizeram se agravar nas últimas décadas, também a alma humana definhou, perdemos em liberdade e individualidade: essas duas forças que juntas poderiam ser chamadas George Orwell — o homem que investiu bravamente contra os totalitarismos de sua época.

Refilmagem de uma das mais belas histórias de amor de todos os tempos está no catálogo da Netflix Quantrell Colbert / Universal Pictures

Refilmagem de uma das mais belas histórias de amor de todos os tempos está no catálogo da Netflix

A diretora Shana Feste talvez não tenha desfrutado da tutoria de Franco Zefirelli, mas decerto sabia onde estava se metendo ao querer regravar “Amor Sem Fim”, da lavra original do gênio do neorrealismo italiano. Sob sua batuta, o roteiro de Feste e Joshua Safran, adaptado do romance homônimo de Scott Spencer, é filme bonito, mas eivado dos cacoetes da pós-modernidade, respostas ao sufocante politicamente correto que infesta manifestações culturais de toda a ordem.