O livro brutal e censurado de Henry Miller
Não são os vestígios que importam, mas suas fontes humanas. A arqueologia não deveria se ocupar das ruínas, mas do esplendor das mãos anterior a elas. Isso poderia tirar do estudo do passado remoto sua roupagem funerária, sua obsessão por túmulos, suas descobertas que se transformam em museus suntuosos. Descobrir um gesto numa fogueira extinta é mais importante do que ver imobilizado um trono de ouro acompanhando múmias.