Filme argentino na Netflix vai perturbar e prender o espectador do início ao fim Divulgação / Haddock Films

Filme argentino na Netflix vai perturbar e prender o espectador do início ao fim

A maneira como muitos entendem a vida e, ainda mais detidamente, a verdade da vida, aponta para uma conclusão nada poética e deveras incômoda: ninguém gosta de ninguém, e quanto menos nos apegamos aos outros, mais nos temos. Esse é um dos principais recados em “Sin Retorno” (2010), o thriller carregado de reflexões filosóficas do argentino Miguel Cohan.

Sobre o envelhecimento dos ídolos, das armas e das rosas

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A música sempre teve um poder impressionante de aglutinar e setorizar os grupos de jovens. Fenômeno cultural que remete aos primórdios das organizações sociais, sempre nos juntamos, em especial na adolescência e juventude, àqueles que amam o mesmo tipo de música que nós e, ali, nos dividimos no que se convencionou a chamar de “tribos”.

Godard: as respostas aos problemas do mundo estão fora do Google

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Numa das suas versões da peça “Woyzeck”, Georg Büchner colocou na boca de um dos personagens uma definição aguda de que é um homem ou uma mulher: “Toda criatura humana é um abismo, fica-se tonto quando se olha para dentro”. O que se passa na cabeça de uma pessoa causa vertigem, se assemelhando a um poço sem fundo. Nem em seu último ato o cineasta Jean-Luc Godard deixou de causar espanto ao comunicar, por meio de sua esposa, que apenas havia se cansado da vida aos 91 anos de idade.