Terror psicológico de roer as unhas, “The Lodge” vai te levar junto com uma família afetada por uma tragédia recente para uma cabana no meio do nada, durante uma forte nevasca. Isolados de qualquer outro contato humano, um de seus membros perde seus remédios tarja-preta e sua saúde mental começa a se degradar, provocando consequências reais para todos.
A neve encobre as pistas e os rastros deixados pela Morte. Só a verdade poderá enfrentar a ceifeira. Disso se encarrega a investigação, repartida entre a policial local sem recursos, uma inexperiente agente federal e um caçador da região que cuida de eliminar os predadores dos rebanhos dos sítios da reserva indígena, moradia de famílias nativas ou casamentos interétnicos.
Entrei na loja da operadora de celular, peguei uma senha, esperei pacientemente quase uma hora para ser atendido, até que o meu número de senha foi chamado. Entreguei a identidade e o atendente começou a digitar sem parar em seu terminal. Passaram-se 5 minutos até que o atendente finalmente parou de digitar e ficou esperando algo aparecer em sua tela.
A criminalidade explode como nunca no século 21, mas carnificinas como as registradas em “Vingança Entre Assassinos” permanecem a salvo das estatísticas quiçá para sempre. No filme do britânico Scott Mann, gladiadores da era contemporânea entram e saem de cena numa velocidade quase inalcançável, rodando o planeta e comprometendo-se a estar onde determinam os bilionários que patrocinam o torneio citado no título original do primeiro longa solo do diretor, que soube muito aproveitar todas as chances para levar à tela seu talento precoce.
“A Invasão do Povo do Espírito”, do mexicano Juan Pablo Villalobos. Em poucas palavras: como fez em “Ninguém Precisa Acreditar em Mim”, Villalobos constrói um mundo absurdo, refletindo sobre temas polêmicos e utilizando o humor como arma, mas sem permitir que esse recurso se sobreponha à narrativa. Tudo é sutil, até mesmo o que é explicito: a corrupção, a xenofobia, a gentrificação, a homofobia…
