A estreia de Raúl Arévalo no papel de diretor pode ser celebrada. Depois de se tornar conhecido por produções como “Dor e Glória” (2019), de Pedro Almodóvar, indicado ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, Arévalo se aventura por trás das câmeras apresentando um filme singular no qual fala de chagas que o tempo só trata de fazer ainda mais dolorosas — até que se dá o necessário acerto de contas com o passado.
Realizado em 2018, “Monstro” demorou três anos para ser efetivamente lançado. Drama de tribunal adaptado do excelente romance de mesmo nome, escrito pelo ativista negro Walter Dean Myers (1937-2014), publicado em 1999, o filme de Anthony Mandler — disponível no acervo da Netflix, mas sem justificativa ainda desconhecido do grande público —, leva o espectador a aprofundar a reflexão sobre o ordenamento jurídico dos Estados Unidos, que tem se revelado um sistema que perpetua o racismo, patologia social que, de quando em quando, extravasa o caldeirão de ódio e redunda em tragédia.
Se você é daqueles que não aguenta sextar sem um happy hour e, quando dá sábado, já está no grupo do WhatsApp chamando os amigos para uma balada e, no domingo, para um churrascão, sabemos como te convencer a ficar em casa. Quer saber como aproveitar seu final de semana deitado no sofá com as pernas para cima e curtindo um bom descanso? Confira a lista de filmes incríveis disponíveis no catálogo da Netflix que a Revista Bula separou para você.
Quantas vezes você já não se pegou questionando se alguns dos seus gostos ou manias são realmente traços autênticos da sua personalidade ou são heranças genéticas das quais você não conseguiu escapar? Estamos predestinados a alguma coisa ou temos completo controle sobre o que acontece nas nossas vidas e destinos? Tenho esse ou aquele talento porque nasci com um dom ou é apenas um gene sorteado na loteria da vida?
Em “Burlesque” (2019), uma professora do ensino médio quer dançar como se não houvesse amanhã, mas tem de se sujeitar às teorias que desenvolvem a seu respeito, às regras sociais que impedem-na de ser como é, ao próprio corpo, roliço e longe do que se convencionou denominar como belo — até que se cansa, dá à sua vida o ritmo que considera o mais afinado e, finalmente, se reconhece.