Profundamente filosófico e selvagem, filme na Netflix vai te levar para dentro e te perturbar por semanas
Nabil Elderkin registra as incorreções de corpos e mentes em irrefreável mutação, de almas que sofrem por tudo e por nada ao se deparar com sua natureza finita, num filme perturbador. “A Gangue” não deixa de ser uma canção sobre o ser e o nada da condição humana, particularmente numa fase em que partimos feito leões há muito enjaulados para cima da vida, sem saber muito bem em que medida a efervescência de nossos pleitos terá de submeter-se à necessidade da renúncia, mais e mais presente conforme os anos se sucedem.