Autor: Edival Lourenço

55 motivos para se arrepender de 2015

55 motivos para se arrepender de 2015

2015 está sendo um ano particularmente penoso. A política ruim interferindo na economia e a economia atrapalhada interferindo na política. E tudo isso interferindo na vida da gente de forma esmagadora. Muitas dessas coisas estão em nosso foco de preocupação, mas fora de nossa área de atuação. Se pudéssemos ter feito alguma coisa teria sido muito pouco. Mesmo assim sobra uma porção coisas para se arrepender. Para facilitar suas escolhas de arrependido, aí vai uma lista de possíveis arrependimentos e começar um ano novo mais leve.

Uma explosão de felicidade: ah, quem nos dera! É o que merecemos neste momento

Uma explosão de felicidade: ah, quem nos dera! É o que merecemos neste momento

No final do século passado, foi quando vieram a público as primeiras imagens ao vivo de implosões de edifícios, pontes, viadutos, estádios de futebol, conjuntos habitacionais e até de bairros inteiros, ao deixarem de ser necessários ou mesmo viáveis. Hoje, no entanto, é cena corriqueira e quase ninguém liga. Mas, quando começou, era capaz de mobilizar a atenção do povo e provocar discussões acaloradas, como o desempenho dos times de futebol e o impeachment de governantes fracassados.

Viagem sentimental pelos nomes dos livros

Viagem sentimental pelos nomes dos livros

Valendo-se da própria memória afetiva, o autor empreende algumas viagens sentimentais ao mundo dos livros, passando por uma centena de títulos, dos mais antigos, como Odisseia, aos mais recentes como naqueles morros depois da chuva. O leitor também poderá empreender suas próprias viagens. É só ativar a memória e soltar a imaginação.

Dance dance dance com o beat japonês

Haruki Murakami é um escritor modernista. Ele buscar retratar o mundo japonês contemporâneo, num confronto ainda que um pouco velado entre o zen-budismo, (ideologia tradicional influente na formação da sociedade) e o capitalismo japonês, com seu consumo sem limites. Para isso ele se vale da cultura pop. Pop no sentido deleuziano, em que elementos da cultura popular de massa, (no caso, os rocks e as baladas que tocam no rádio e filmes de segunda linha, por exemplo), são buscados para se levantar questões mais profundas.

Deus não existe!…

Deus não existe!…

Admitindo que Deus esteve por trás do big-bang que supostamente deu origem ao mundo, com sua alquimia explosiva, Ele esperou com paciência por mais de 14 bilhões de anos para inserir o homem em sua arena. Se fôssemos tão importantes como supomos ser, talvez Deus tivesse nos preparado mesmo antes da construção do cenário e nos conservado no formol divino e nos inserido em cena desde o primeiro ato. Já o Homo sapiens, ao contrário de Deus, é um bicho extremamente ansioso. Queremos alcançar resultados, atingir objetivos desde as primeiras ações.