Autor: Ademir Luiz

Filme da Lava Jato não prende nem Lula nem a atenção do espectador

Filme da Lava Jato não prende nem Lula nem a atenção do espectador

“Polícia Federal: A Lei é Para Todos” não quer fazer sociologia como “Cidade de Deus” ou “Tropa de Elite”, quer apenas fazer dinheiro. A filmografia do diretor, na qual se destacam exemplos de entretenimento descartáveis como “Qualquer Gato Vira-latas 2” e “Até que a Sorte nos Separe 3”, corrobora isso. Tampouco me parece crível que Marcelo Antunez considera que “Polícia Federal: A Lei é Para Todos” seja uma tentativa de fazer seu “Cidadão Kane” particular.

Pilar del Río, viúva, porém alegre

A Flip 2017 chega ao fim. Foram dezenas de mesas redondas e debates literários. Centenas de quilos de moita consumidas. Milhares de litros de cerveja entornados. Milhões de fotos e selfs com celebridades postadas. Incalculáveis tropeções no calçamento de pedregulhos. Alguns livros lidos. Uma linda festa, sem dúvida. Recapitulando esses dias, concluo que a noite de sexta-feira foi a mais memorável.

Livros para causar na Flip

Livros para causar na Flip

O ex-presidente Fernando Collor de Mello nos ensinou a importância de andar com um livro debaixo do braço para causar boa impressão. Essa verdade universal é ainda mais verdadeira na Flip. Por isso, em um trabalho de utilidade pública, a Revista Bula apresenta algumas opções de livros para causar nas badaladas ruas de pedra de Paraty.

Lima Barreto na Barretos da literatura

Lima Barreto na Barretos da literatura

Começou a Flip. Como todos sabemos, o homenageado dessa edição é o grande escritor Lima Barreto. Para mim, um dos grandes mistérios da humanidade é o motivo de Lima Barreto nunca ter se transformado em um ícone dos movimentos por direitos civis brasileiros. Parece que esse erro histórico ameaça ser corrigido nessa Flip, uma vez que a fala de abertura foi justamente sobre isso.

Estou em Paraty e não me lembrei de você

Estamos no Esquenta para o festival literário internacional de Paraty. E quando digo Esquenta é Esquenta mesmo, com letra maiúscula. Para todos os lados que olhamos vemos gente do bem, superlegais e engajadas em projetos sociais, isso quando não são os próprios personagens dos projetos sociais. Só falta a Regina Casé. Ou nem falta, não descarto a possibilidade de que ela esteja por aqui, entrevistando algum líder comunitário, artesã de gênio ou autodidata que aprendeu a ler ao encontrar algum livro do Lima Barreto no lixão.