Considerado o melhor filme do século 21, obra-prima de David Lynch chegou ao Mubi e vai explodir sua cabeça

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Uma jovem e promissora atriz parte em busca de seus sonhos em Hollywood, mas logo após sua chegada, ela se envolve numa intriga sombria e misteriosa com uma mulher. Essa mulher, que milagrosamente escapou de uma tentativa de assassinato, agora sofre de amnésia decorrente de um acidente de carro traumático. Conforme as duas tentam desvendar os eventos que levaram a essa situação, o mundo da jovem atriz começa a se transformar, tornando-se um cenário de pesadelo e surrealidade, onde as fronteiras entre realidade e ilusão se misturam de forma perturbadora.

O eterno retorno de Michel Houellebecq

O eterno retorno de Michel Houellebecq

O homem absurdo, então, seria o sujeito que enfrenta esse confronto conscientemente, sem a necessidade de recorrer a um “salto”, isto é, a um deus — aqui, Camus se afasta de filósofos existencialistas como Kierkegaard, para quem deus representaria a própria absurdidade — e, sobretudo, o faz sem nenhuma esperança. É, assim, um homem que experimenta o que esta vida tem a oferecer, sabendo, desde o princípio, que ela é uma causa perdida.

Vale cada segundo: um dos mais belos filmes da história da Netflix (mas você possivelmente não assistiu) Rodrigo Jardon / Netflix

Vale cada segundo: um dos mais belos filmes da história da Netflix (mas você possivelmente não assistiu)

Alejandro González Iñárritu parece continuar firme em seu propósito de não mais tolerar as delicadezas cínicas que sustentam o mundo. Combinando o lirismo agridoce e niilista a iluminações sobre a penúria da arte nas sociedades pós-modernas, Iñárritu não tem pudor nenhum de escarafunchar as chagas nunca cicatrizadas dos Estados Unidos. Em “Bardo, Falsa Crônica de Algumas Verdades”, Iñárritu personifica muitas das neuroses não apenas do gênero humano mas das Américas, da glória e do desajuste de ser artista numa era de violências as mais diversas.

Golpe chileno de 1973 encerrou o boom literário na América Latina

Golpe chileno de 1973 encerrou o boom literário na América Latina

Um dos maiores fenômenos latino-americanos foi a geração de escritores surgidos ao longo da década de 1960. A partir de uma sacada de mercado, espalharam-se pelo mundo os livros de Gabriel García Márquez, Mario Vargas Llosa, Carlos Fuentes, Julio Cortázar, entre outros. Ocorreu um verdadeiro “boom”, nome de batismo pelo qual ficou conhecida essa onda. A novidade era a cultura local, com traços indígenas, africanos, que filtrava a forma do grande romance europeu e do norte-americano.

Você não vai querer perder: o filme mais surpreendente do momento na Netflix Divulgação / Sony Pictures

Você não vai querer perder: o filme mais surpreendente do momento na Netflix

“The Kid Detective”, a fábula de Evan Morgan sobre ex-meninos-prodígio caídos em desgraça só porque não puderam vencer aquele que determina o ritmo do mundo, diz obviedades que soam como pérolas e elabora graves reflexões acerca de temas indigestos de forma a sacudir as certezas que muitos de nós ainda temos, mesmo depois de que a vida lança-nos ao rosto a manifesta verdade de que existir é se reinventar sempre.