O diretor italiano Francesco Amato faz de “18 Presentes” uma boa tentativa de sublimar a ideia do fim da vida mediante a história real de uma mãe que cria uma forma de permanecer junto à filha depois da separação inexorável que a morte lhes impõe, ainda que o sentimento de agonia pela perda reste intacto.
A natureza está sitiada, colocando a qualidade de vida em risco. Não só a qualidade de vida do ponto de vista mercadológico, que consiste em consumir porções diárias cada vez maiores. Mas a qualidade de vida mesma, com a entrada em cena de novas intempéries, novas doenças pela alteração de micro-organismos, a incapacidade de regeneração de nossos estragos, o declínio da fertilidade do solo, o desconforto pela insalubridade geral do clima, a toxidade nuclear.
O humor é uma coisa incontrolável. Você está bem e, de repente, algo acontece e ele despenca como se um chão magnético tivesse sugado ele como um imã para baixo. A gente pode não ter muito controle disso, mas podemos muito bem escolher como podemos reagir a estes inconvenientes da vida. O segredo é se amar o suficiente para fazer agradinhos para si próprio, como se dar uma bela tarde de “feel good movies” para melhorar os ânimos.
Ricky Gervais e Stephen Merchant decantam os sonhos de três desses jovens adultos, perdidos, atormentados, algo paranoicos, em “Cemetery Junction” (2010), uma metáfora construída sobre o humor britânico, conhecido por sua acidez, da necessidade de se crescer, mantendo-se intocado no que é mais relevante.
Somos seres movidos a emoções que podem mudar de acordo com o dia, com o momento em que vivemos na nossa vida ou com alguma situação que atravessa nosso cotidiano. Somos dicotômicos e ambíguos e não podemos ser uma coisa só ou outra. Por isso, a Revista Bula entende que não há como apenas um gênero ou tipo de filme nos agradar. Aqui selecionamos algumas produções que vão dar para sua alma aquilo que ela deseja para cada humor.
