Road movie dirigido por Melina Matsoukas e roteiro de Lena Waithe, “Queen & Slim” é uma versão moderna e negra de “Bonnie e Clyde”. O filme acompanha a fuga do casal Queen (Jodie Turner-Smith) e Slim (Daniel Kaluuya), que se conhecem pelo Tinder e saem para um encontro. Na volta para casa, eles são abordados por um policial racista e o episódio culmina na morte do próprio agente de segurança, após Slim agir em legítima defesa.

Em “Mães Paralelas”, como já se pode inferir pelo título pouco original, Pedro Almodóvar desdobra aspectos do vínculo quase sempre eterno de mulheres e os frutos quase sempre pouco benditos do seu ventre, como já fizera em “Tudo sobre Minha Mãe” (1999), ou “Julieta” (2016), mas aqui o diretor parece querer revelar facetas menos evidentes e mais auspiciosas dessa sua, digamos, busca.

A gente sabe que o cinema adora uma história de amor fracassado. Os espectadores também. O que levaria a humanidade a apreciar um coração partido? Talvez seja a identificação. Afinal, não é fácil encontrar o amor e, em grande parte das vezes, acabamos decepcionados com as relações. Em “Como Pétalas que Caem”, o romance entre uma cabeleireira simpática e um aspirante a fotografo taciturno tem tudo para dar certo, até que uma tragédia pessoal vai destruir os planos de felicidade do casal.

unto com uma sensação de benfazeja nostalgia, “Colateral” deixa também a impressão de ser uma das produções com o elenco mais azeitado do cinema. Jovens, bonitos e talentosos, Tom Cruise, Jamie Foxx e Jada Pinkett Smith, nessa ordem, dão conta do recado sem aperto num filme em que Michael Mann, diretor com larga experiência em enredos intrincados, se surpreende junto com o público diante de um trabalho admiravelmente coeso, emotivo, preciso, humano.