Utopia da aceitação

Utopia da aceitação

As pessoas não se olham. Janelas permanecem fechadas em uma imensidão de edifícios climatizados e herméticos. Dentro: espelhados em suas telas foscas, brilhos sintéticos destorcem olhares — a vida virtual. Fora: vistas não vistas, paisagens não percorridas — eis o real.

A fantástica história da elaboração e publicação do Dicionário Aurélio

A fantástica história da elaboração e publicação do Dicionário Aurélio

Manuel Bandeira convidou Aurélio para elaborar os “brasileirismos” das novas edições do “Pequeno Dicionário”. “Dedicava-se a buscar novas palavras, neologismos e abonações em escritores consagrados — e, a partir de 1951, como principal revisor, cuidou de fazer correções e atualizações, tarefa que conduziu até 1962.” O tradutor e crítico literário judeu húngaro Paulo Rónai passou a ajudá-lo. Aurélio queria mais. Com uma língua consolidada, falada por mais pessoas do que na ex-metrópole, Portugal, o Brasil estava à espera de um dicionário mais amplo e maduro.