Autor: Helena Oliveira

“Amor ao Primeiro Beijo”, dirigido por Alauda Ruiz de Azúa, é uma obra que mergulha nas complexidades dos relacionamentos amorosos por meio do realismo mágico. A história gira em torno de Javier, um homem que possui uma estranha habilidade de atrair mulheres, mas que, ao mesmo tempo, enfrenta os desafios de suas próprias incertezas emocionais. A narrativa revela como as conexões humanas, muitas vezes repletas de ilusões, se tornam fundamentais para a busca de felicidade em um mundo imprevisível.

“Ehrengard: A Ninfa do Lago” é uma intrigante adaptação da obra de Karen Blixen, dirigida por Bille August. Ambientada em um reino fictício, a narrativa revela um aristocrata que se vê envolvido em um emaranhado de intrigas e paixões proibidas. Com um enredo que explora dilemas de classe e o desejo, o filme oferece uma visão sofisticada da luta por poder e amor em um cenário luxuoso, refletindo a complexidade das relações humanas em tempos de opulência e ambição.

No ambiente isolado de um tradicional colégio católico para garotos de classe média em Roma, os valores morais e éticos parecem desvanecer-se. O enredo de “Garotos de Bem”, escrito por Edoardo Albinati, Massimo Gaudioso e Luca Infascelli, volta seis meses no tempo para traçar a sequência de eventos que culminaram em uma tragédia: a brutalidade sofrida por duas jovens naquela noite fatídica.

“Tallulah” (2016), dirigido por Sian Heder, explora os dilemas da maternidade e as diversas formas de solidão que a acompanham. A trama segue Tallulah, uma jovem errante que, após um gesto impulsivo, cruza o caminho de Margo, mãe de seu ex-namorado, desencadeando uma relação complexa e transformadora. Com atuações marcantes de Ellen Page e Allison Janney, o filme mergulha em temas de abandono, amor e conexão humana.

Diferente de clássicos que abordam questões específicas com uma seriedade que força o espectador a refletir sobre a importância do que está sendo narrado — como “Um Lindo Dia na Vizinhança”, de Marielle Heller, ou “O Escândalo”, de Jay Roach, ambos de 2019 —, ou até mesmo filmes mais antigos e sagazes como “Nos Bastidores da Notícia” (1987), dirigido por James L. Brooks, este filme assume um tom mais leve.