O melhor filme recente do cinema francês está na Netflix e passou despercebido
“Athena”, crônica de Romain Gavras repleta de lances impactantes da vida nos subúrbios de Paris hoje, não tem por propósito condenar vilões nem eleger heróis que entregam a vida de bandeja para que a humanidade se salve. Gavras parece não ter pejo algum de dizer o óbvio — até porque o óbvio sempre tem seus tantos labirintos. Essa talvez seja a maior qualidade de seu filme, apocalipse real e sem nada do glamour das histórias de ficção científica.