Baseado no best-seller de Delia Owens, que foi impulsionado pelo clube do livro de Reese Witherspoon, “Um Lugar Bem Longe Daqui” foi produzido pela atriz e tem direção de Olivia Newman e adaptação de roteiro por Lucy Alibar. O longa-metragem mistura drama e suspense para dar vida ao julgamento de Kya Clark (Daisy Edgar-Jones), acusada de ter assassinado um homem.
O que não tem explicação, o que não tem nome, muito do que a razão não alcança, pauta a narrativa dos sete filmes que compõem a lista abaixo, protagonizados por homens que, bem ou mal, encarnam o arquétipo do salvador americano, e, por evidente, tomam forma naquelas terras encravadas em planícies entre montanhas a perder de vista. Cada um dos sete filmes aqui listados contém, cada qual a seu modo, a mensagem tão enigmática quanto assertiva de resiliência, busca por evolução, alento em gestos simples, em personagens que, em uma ou outra circunstância, nem sempre conseguem escapar a algum revés. Excelentes pedidas para o feriado ou a qualquer tempo.
Sabe aqueles dias em que a única batalha que você quer enfrentar é a da sua pipoca contra o micro-ondas? Pois é, nada melhor do que mergulhar num universo medieval pra fugir um pouco da rotina moderna de boletos, reuniões no Zoom e gatos andando em cima do teclado. Porque, sejamos sinceros, trocar o barulho do trânsito por espadas tilintando e dragões rugindo soa como um upgrade de vida.
Sara Wulf, a protagonista de “Exterritorial”, enfrenta grandes dificuldades para vencer aquelas etapas em que já não nos dominamos mais, tragada por uma cornucópia de perigos que extrapolam o real. O diretor Christian Zübert situa sua anti-heroína, uma veterana da Guerra do Afeganistão (2001-2021), no terreno pantanoso das lembranças e traumas, conjuntura estarrecedora o bastante para fazer com que seja tida por insana em mais uma prova de fogo.
Em um mundo soterrado por névoas digitais e memórias programadas, um agente androide busca vestígios de humanidade que nem sabe se possui. “Blade Runner 2049” revisita o universo de Philip K. Dick com densidade filosófica, inquietações existenciais e uma estética de cair o queixo, conduzido por Denis Villeneuve com precisão fria e hipnótica. O resultado é uma continuação que não apenas respeita o original, mas o transcende em potência emocional e complexidade visual.
