Crônica

Minha vida na informática

Minha vida na informática

Eu me lembro da primeira vez que usei um computador. Foi na faculdade, em 1978, eu acho. Não existia essa parada de computador pessoal. A gente usava o mainframe da universidade, que era um troço gigante, provavelmente com um processador menor que um iphone. Tinha que se perfurar os cartões numas máquinas e depois a gente pegava a pilha de cartões e entrava na fila da leitora de cartões.

Feliz natal, estranho

Feliz natal, estranho

Doutor Elias era um médico popular viciado em livros de romance e em emergências. Certa feita, durante um plantão no dia de Natal, caminhava pelo corredor apinhado de gente quando parou para conferir mais uma vez a respiração de um grandalhão que aguardava a sua vez para fazer radiografias. Ossos quebrados, sabem como é. Enquanto checava o moribundo embriagado que dormitava, a despeito da leva de costelas partidas, foi interceptado por uma criança que puxou o seu jaleco pela parte detrás.

Receita poética para se descobrir o Amor de Ano Novo

Receita poética para se descobrir o Amor de Ano Novo

Para tal descoberta mágica e lúdica do Amor de Ano Novo, recomendar-se-á ao Leitor(a) que providencie os elementos primordiais da convivência cordial, para conjugação dos espíritos geminados, plenos de pujança de saúde e probabilidade de realizações múltiplas de ordem sentimental. Destarte, eis o inventário das matérias-primas a ser adquirido pelo público leitor desta crônica de réveillon, mal-assinada por um romântico convicto e incurável, mui adepto da arte de Eros, Vênus, Santo Antônio, Cupido e Afrodite.

Catando os cacos do Catar Foto / Wagner Vilas

Catando os cacos do Catar

Para mim, a explicação para a derrota para a Croácia é simples: ela está no nome dos jogadores croatas. Todos os croatas têm o nome terminado em “ic”. A gente só decorou o nome do Modric, mas sabe que os outros também são Fulanovic, Sicranovic e Etceteravic. Mas a gente aqui no Brasil fala essa terminação “ic” como se fosse ite, então falamos Modrite, Jogadorite, Atacanterite, por aí. E, pouca gente percebeu, mas nós também tínhamos o nosso croata no banco. Era o Tite, que em croata também deve ser escrito com o final “ic”.