Os 55 melhores tweets de 2015

Os 55 melhores tweets de 2015

Imagine o seguinte cenário: de todas as redes, você teria que escolher apenas uma, porque todas as outras seriam deletadas para sempre. Qual você escolheria? De pronto já sabemos que a resposta majoritária seria o Twitter. Por que tanta certeza? Simples: porque a rede de 140 caracteres é, de longe, a melhor rede social. De política aos últimos acontecimentos de qualquer programa de televisão, os comentadores do Twitter não deixam escapar nenhum detalhe. Nada passa batido. São milhões de publicações diárias, muitas irrelevantes, outras monumentais. E foram 55 pérolas desse ano que a Revista Bula selecionou.

Meu nome é Ana. Eu tenho 33 anos, sou mãe de 2 filhos e sofro de ociofobia

Meu nome é Ana. Eu tenho 33 anos, sou mãe de 2 filhos e sofro de ociofobia

Tem pessoas com fobia de insetos, de gente, de altura, do escuro, de lugares fechados. Eu tenho fobia do ócio, de não fazer nada, de sentir o tempo passando e não estar fazendo nada com ele. Acordo com uma ampulheta imaginária ao meu lado, contando os meus segundos de vida. Pior que isso. É como se eu tivesse que prestar conta à um fiscal sobre tudo que eu fiz. Mais tenebroso ainda. É como se eu tivesse que dar satisfação das coisas que deixei de fazer, aprender, viver.

Nada de novo nos asilos, a não ser o fragrante olor dos corações-sangrentos

Nada de novo nos asilos, a não ser o fragrante olor dos corações-sangrentos

Enquanto esvaziava um coletor de lágrimas lotado até o gargalo, uma enfermeira piscou para a outra. Não. Infelizmente, elas não eram lésbicas. Eu também me amarro em fantasias eróticas envolvendo mulheres metidas em aventaizinhos brancos, mas, ali, definitivamente, não era o caso. Enfermeiras são criaturas danadas, abnegadas. Tenho por elas o maior respeito, principalmente quando vêm armadas com sondas, dragas e seringas. Supõe-se que o céu esteja infestado delas, mais do que crianças mortas de diarreia e fome. Pois, então: era como se as duas jogassem carteado. Aquela equipe entendia-se como só. Chamo isso não de transa, mas, entrosamento.

Consertando Star Wars — A Ascensão do Império

Consertando Star Wars — A Ascensão do Império

Um filme inteiro com Darth Vader perseguindo e destruindo jedis pela galáxia. Lord Vader como um poderoso cyborg e não como um homem combalido, sombra de si mesmo, com muito custo mantido vivo em sua armadura-prisão. Seria épico! Foi essa apoteose nerd que George Lucas nos negou na trilogia prólogo de Star Wars. Nessa reimaginação da saga promovida pela Revista Bula, depois de “A Guerra dos Clones” e “A Conversão Sombria”, chegamos ao seu último episódio, onde Darth Vader faz exatamente isso: persegue e destrói jedis pela galáxia.