O coração deveria ter a opção de excluir histórico
É melhor deixar pra lá. Alguém vai resolver o problema. Se for para um dos dois tomar uma decisão, que seja o outro, que ele assuma a autoria e carregue o peso de escolher por nós. Enquanto isso, fico aqui esperando que ele decida o que será da minha vida: ele que ponha um fim na nossa história, que saia de casa, que mude de emprego, de cidade, de país. E me outorgue o deleite do meu papel de coitada, minúscula diante dele, incapacitada de tomar qualquer atitude. Porque não quero assumir nenhum risco. Inclusive o risco de estar viva.