Pelé, o Macunaíma negro
O maestro Antonio Carlos Jobim dizia que o Brasil jamais amou Pelé; e, ao contrário, idolatrava Garrincha, que morreu pobre e bêbado. O frasista Tom Jobim se referia ao fato de que a população brasileira não o reverenciava como um genuíno monarca dos trópicos, sobretudo porque o El-Rey Pelé fora um vencedor na vida, ao passo que o Mané não conseguira driblar o alcoolismo, por exemplo.