O filme na Netflix que os críticos adoram odiar, mas é bem melhor do que você imagina Divulgação / California Filmes

O filme na Netflix que os críticos adoram odiar, mas é bem melhor do que você imagina

Feitas para acalmar ou dar o estímulo necessário nas várias ocasiões em que nosso autocontrole falha, o mercado negro de substâncias entorpecentes está no centro de “Na Rota do Tráfico” (2019), trabalho minucioso, quase didático e nada professoral de Jason Cabell sobre em que medida essas velhas companheiras da humanidade são as vilãs ou apenas uma das várias peças no tabuleiro de um jogo complexo, em que muitos sempre perdem ao passo que outros tantos estão sempre ganhando.

A paixão de Hannah Arendt pelo filósofo nazista Heidegger

A paixão de Hannah Arendt pelo filósofo nazista Heidegger

Se no mundo acadêmico Hannah Arendt é ampla e merecidamente estudada, o que parece despertar o interesse do público é seu ensaio “Eichmann em Jerusalém — Um Relato Sobre a Banalidade do Mal” e, sobretudo, a história de sua paixão por Martin Heidegger, o mais importante filósofo alemão depois de Kant. Há biografias de qualidade que destacam o caso entre Hannah Arendt e Heidegger, apresentando-o de maneira correta, e não como fofoca. A autora de “Entre o Passado e Futuro” foi discípula, mesmerizada, e amante, apaixonada, do autor de “O Ser e o Tempo”.

Corro jardins alheios

Corro jardins alheios

Acostumei-me, já se notou, com fracassos e vitórias pequenas; na verdade, eu pouco me incomodava com a minha situação amorosa. Por estar acomodado às miudezas cotidianas daquela existência que eu ia gastando, pouco notei como R. foi invadindo a minha vida; quando me dei conta, até as nossas famílias já se conheciam. E então nós nos amamos e depois nos odiamos durante longos anos.

Violento, trágico e perturbador, um dos grandes momentos da história do cinema está na Netflix e você não assistiu Divulgação / Wild Bunch

Violento, trágico e perturbador, um dos grandes momentos da história do cinema está na Netflix e você não assistiu

Uma das discussões que “A Qualquer Custo” (2016) certamente levanta — o faz sem nenhum alarde, mais uma razão para que se não se perca o assunto de vista — é quanto à importância do dinheiro. O escocês David Mackenzie vai pontuando seu filme com diálogos que se prestam a estudo psicológico de dois personagens, irmãos, bandidos, mas diferentes em tudo, inclusive na forma como enxergam a necessidade de vencer na vida, leia-se ter dinheiro, muito dinheiro.