Um filme que se passa quase que completamente em uma sala de espera de um consultório médico, “Toc Toc”, de Vicente Villanueva, foi escrito por ele em parceria com Laurent Baffie e lançado em 2017. O enredo reúne um grupo de pessoas peculiares na recepção de uma clínica devido a um erro do sistema, que agenda os complexos pacientes do doutor Palomero em um mesmo dia e horário. Para piorar, o voo do profissional sofre um atraso, obrigando essas pessoas a passarem horas juntas.

As fixações sobre madrastas como usurpadoras de lares cujos sonhos de compreensão e harmonia e tornaram-se apenas um raio de sol num dia nublado fazem-se presentes em “The Lodge”, mas os austríacos Severin Fiala e Veronika Franz conseguem pôr abaixo muitos dos palpites em cenas que nunca dizem exatamente onde podem desembocar.

O drama que aflige o protagonista de “Meu Pai” torna-se mais e mais frequentes em lares de todos os perfis, mas a forma como se enxerga o grave problema — que do doente logo chega a qualquer pessoa com quem tenha o mais tênue vínculo — é que faz com a solução pareça viável ou mude-se de uma vez por todas para o plano da quimera. Muito da excelência do filme de Zeller cabe à equipe técnica, e quando todos esses elementos juntam-se afinal, entender a maldição de Anthony é um exercício de humanidade.

Primeira direção em longa-metragem de Sam Hargrave, “Resgate” é uma produção original Netflix com uma audiência estrondosa e que traz Chris Hemsworth no papel principal. Ele interpreta Tyler, um mercenário que precisa resgatar o filho sequestrado de um chefe do tráfico de drogas na Índia. Com cenas grandiosas de ação e filmadas à exaustão, o filme promete um entretenimento frenético e explosivo.