Angustiante e provocativo, filme que acaba de chegar à Netflix vai mexer com todas as suas emoções
Seis pessoas diferentes entre si, mas partilhando de um mesmo ideal, desafiam a ira de um sistema corrupto em nome de valores como soberania, autoafirmação, honra e uma tal chama que nunca deixa de arder e por isso sofrem pesadas consequências em “Navio de Sangue”, o 28º longa de Moses Inwang. Voz reverberante e profícua da arte e da cultura nigerianas, o diretor vale-se de metáforas bastante sutis para ao longo de duas horas encantar e convencer o público da urgência de se olhar a África de modo compassivo, solidário, mas também com rigor.