Autor: Euler de França Belém

Uma carta de Mário de Andrade para Carlos Drummond

Uma carta de Mário de Andrade para Carlos Drummond

“Toda a minha obra é transitória e educada, eu sei. E eu quero que ela seja transitória. Com a inteligência não pequena que Deus me deu e com os meus estudos, tenho a certeza de que eu poderia fazer uma obra mais ou menos duradoura. Mas que me importam a eternidade entre os homens da terra e a celebridade? Mando-as à merda. Eu não amo o Brasil espiritualmente mais que a França ou a Cochinchina. Mas é no Brasil que me acontece viver e agora só no Brasil eu penso e por ele tudo sacrifiquei.”

As cartas inéditas de Freud

“De verdade, minha doce menina: cada linha de sua carta renova em mim o orgulho de ter conquistado você, de poder servir por você. E se existe algo que é capaz de romper este orgulho, isso é a consciência que existe em mim há tanto tempo — você sabe desde quando — de que eu nunca conseguiria perder você, e que é reforçada pela sua carta. Já fui tão rico que é difícil que venha a me tornar ainda mais rico, mas há coisas que eu nunca vou me cansar de ouvir de você.”

Heterossexuais e gays: livro revela quem pegava quem em Hollywood

Heterossexuais e gays: livro revela quem pegava quem em Hollywood

O livro “Servicio Completo — La Secreta Vida Sexual de las Estrellas de Hollywood” (Anagrama, 328 páginas, tradução de Jaime Zulaika), de Scotty Bowers e Lionel Friedberg, mereceu resenha (“Scotty Bowers, el Alcahuete de Hollywood”), assinada por Sergi Doria, e quatro estrelas do jornal espanhol “ABC”. Bowers, além de traçar homens e mulheres, com sua bissexualidade avassaladora, arranjava parceiros e parceiras para atores e diretores famosos de Hollywood. Em Hollywood, onde era frentista de um posto de gasolina, Bowers começou a encantar homens e mulheres.

O pedófilo que Carlitos escondeu

O pedófilo que Carlitos escondeu

Depois da leitura deste texto, você certamente continuará admirando Chaplin, o genial diretor-ator de “O Garoto” (1920), “Em Busca do Ouro” (1925), “Luzes da Cidade” (1931) e “Tempos Modernos” (1936), mas terá também uma visão mais ampla sobre o homem que Carlitos eventualmente escondia.

O operário que cruzou os braços diante de Hitler

Não é fácil resistir ao poderio de uma ditadura popular… como a nazista. Pois um trabalhador solitário, August Landmesserm, decidiu desafiar o totalitarismo do regime de Adolf Hitler. Em 1936, em Hamburgo, numa solenidade, enquanto todos saudaram o Führer, Landmesserm cruzou os braços. A fotografia mostra todos ovacionando Hitler, com a tradicional saudação com o braço direito levantado, mas, exibindo com muita coragem sua objeção de consciência, Landmesserm permanece impassível, com os braços cruzados.