5 livros que provam que os gatos são secretamente gênios do mal

5 livros que provam que os gatos são secretamente gênios do mal

Todo mundo que convive com um gato sabe: eles não são exatamente previsíveis. Podem passar horas ignorando sua existência para, de repente, pular no seu colo com a autoridade de quem acabou de comprar o imóvel. São silenciosos, elegantes e ligeiramente filosóficos, como se meditassem o tempo inteiro sobre questões que você, pobre humano, jamais compreenderá. Mas isso não significa que sejam cruéis, apenas seletivos. Enquanto você tenta entender a lógica de suas escolhas, eles já estão duas páginas à frente do roteiro da sua vida, observando com aquele olhar de quem sabe exatamente o que está acontecendo (mas não vai contar). Não por maldade. Só porque seria… entediante.

Os gatos são personagens perfeitos para a literatura: não apenas por sua pose naturalmente teatral, mas pela combinação única de charme, imprevisibilidade e uma sabedoria que parece vinda de outras eras. Eles entram e saem de cena como quem tem acesso aos bastidores da realidade. Estão sempre entre mundos, o doméstico e o selvagem, o visível e o oculto, o ronronar e o silêncio absoluto. É natural, portanto, que autores tenham usado gatos como metáforas poderosas: do sobrenatural à sátira política, da mística oriental ao delírio psicológico. Os bichanos não falam muito, é verdade. Mas nas páginas certas, dizem tudo com um simples miado.

Esta lista é uma homenagem, divertida, claro, mas também cheia de admiração, à maneira como os gatos atravessam a ficção com seus próprios códigos. Eles não salvam o mundo, não fazem discursos, não morrem por ninguém. E ainda assim, mudam tudo ao seu redor. Se há algo de maquiavélico, é na maneira sutil com que transformam o curso das histórias, sem jamais assumir o protagonismo explícito. São gênios discretos, com um quê de misticismo e uma pitada de sarcasmo. E talvez, só talvez, estejam mesmo um passo à frente de todos nós. Porque no fundo, todo grande plano literário precisa de um gato, nem que seja só para manter a trama sob controle.