6 perfumes franceses por menos de R$ 200? Oui, mon amour

6 perfumes franceses por menos de R$ 200? Oui, mon amour

Ninguém pergunta o preço de um gesto. De uma lembrança. De um perfume que ficou na roupa mesmo depois do abraço. Há coisas que não precisam custar caro para valer muito. Perfumes, por exemplo. Os bons — os verdadeiramente bons — têm algo de silêncio bem construído. E um certo dom de ficar.

Talvez a França tenha entendido isso antes de todos. Não que o luxo esteja ausente — está. Mas é um luxo que sabe se conter. Que fala baixo. Que anda pelas laterais. E por isso mesmo é inesquecível. Há perfumes que carregam a euforia do ouro, das vitrines, dos nomes em alto relevo. E há os que carregam outra coisa. Algo mais íntimo. Menos performático. Mais profundo.

São esses que nos interessam aqui. Fragrâncias feitas com esmero e medida. Que não precisam custar um salário, mas entregam sensação de presença, acabamento emocional, textura de quem já sentiu — e quer sentir de novo. Não são aqueles perfumes que preenchem o elevador. São os que fazem falta no banco do carro, no lenço esquecido, na pele de quem partiu.

Esses seis exemplares franceses não estão entre os mais caros. E é isso que os torna ainda mais surpreendentes. Porque entregam muito. Chegam com frescor, calor, ou mistério. Com frutas ou flores, com madeiras ou doçura. Mas chegam. E permanecem. São perfumes com memória. Não precisam se repetir para serem lembrados. Custam menos do que parecem. Mas deixam mais do que prometem.

E no fim, talvez seja isso o que realmente importa: o que fica quando o perfume passa. O que se lembra quando o cheiro não está mais lá.

Oui, mon amour. E merci.