Filme que Steven Spielberg dispensou e que hoje é considerado a melhor ficção científica da história, na Max
Há filmes que nos pedem atenção; poucos nos exigem entrega. “Interestelar”, de Christopher Nolan, não pretende ser apenas compreendido — ele demanda ser sentido como se estivéssemos em órbita, suspensos entre o que sabemos e aquilo que apenas intuímos. Ao embarcar em uma missão de sobrevivência cósmica, o espectador é convocado a percorrer muito mais que bilhões de quilômetros: o filme propõe um deslocamento radical do olhar, em que os limites entre ciência e afeto, entre desespero e coragem, se dissolvem sob o peso da gravidade e da ausência.