Um dos mais belos filmes espanhóis da década está na Netflix
Alegoria sobre tudo o que pode haver de mistério e luz, obscuridade e revelação na trajetória de um indivíduo e de todos eles, “Handia” opera quase sempre na faixa do que não se deixa ver. Os diretores Aitor Arregi e Jon Garaño usam esse componente, uma espécie de magia que paira um dedo acima da dureza da matéria, mas tão poderosa que determina a fortuna e a desdita dos mortais, indiferente a qualquer outro critério que não seja o do nosso invencível descompasso na Terra.