O filme envolvente da Netflix que vai se alastrar como um fungo na sua cabeça
O suspense pontuado por momentos equilibrados de terror são o forte de Brad Anderson, mormente quando a trama se desdobra em torno de um personagem masculino, frágil, porque abrutalhado pela vida, de quem se defende como pode. O diretor já lançara mão desse argumento com sucesso estrepitoso em “O Operário” (2004), e embora não se saia tão bem em “Fratura”, continua dotado do talento de dezessete anos atrás, compondo trabalhos que se destacam pela ousadia artística e pelo gosto por uma boa história.