Delírio, vertigem e loucura: 6 livros que vão te fazer querer largar tudo e viver intensamente

Delírio, vertigem e loucura: 6 livros que vão te fazer querer largar tudo e viver intensamente

Às vezes tudo o que você precisa é de um empurrãozinho: uma conta no vermelho, um boletim de notícias apocalíptico, o elevador parado entre andares. Mas em outras ocasiões, basta um livro, um daqueles que arrancam o chão debaixo dos seus pés e fazem você considerar, com um sorriso torto, a possibilidade de sumir no mundo com uma mochila e um certo grau de irresponsabilidade afetiva. Se você já quis mudar de nome, sumir no interior do Uruguai ou montar um boteco em alguma ruela decadente de Marselha, esta lista é para você.

5 livros que merecem um Oscar e um Prozac

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Há romances que não se contentam em emocionar — eles querem rasgar. Produzidos com a destreza de quem conhece cada fratura humana, esses livros constroem narrativas tão intensas, tão precisas em sua dor, que quase parecem feitos para a tela grande. Mas há um detalhe: a câmera não suportaria o que a literatura permite. São obras que oscilam entre a epifania e o esgotamento, que oferecem beleza junto ao abismo. Porque nem sempre a arte conforta. Às vezes, ela apenas revela — e isso basta para nos desmontar.

4 livros que te desmontam tanto que você só pensa: o autor me odeia

4 livros que te desmontam tanto que você só pensa: o autor me odeia

Existem leituras que não curam. São feridas abertas com precisão cirúrgica, impossíveis de suturar. Nelas, a literatura deixa de ser consolo para se tornar denúncia íntima — da nossa covardia, das farsas que aceitamos, das ilusões que vestimos como verdades. Não é exagero pensar, em certos trechos, que o autor nos odeia. Porque vê onde mais dói. E escreve mesmo assim. São livros que nos desmontam com frieza e piedade, sem jamais pedir desculpa. E que, apesar de tudo — ou justamente por isso —, seguem sendo necessários.

O melhor filme de terror que você verá este mês acaba de chegar à Netflix Divulgação / Universal Pictures

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A inteligência artificial continua mais diabólica que santa, e em “M3gan” ela materializa-se da forma mais enganosa que poderia. Não é de hoje que a infância e seus símbolos ganham a tela para que venha à superfície uma compreensão muito particular do horror, e o filme de Gerard Johnstone flerta, sim, com clássicos do gênero, a exemplo do ótimo “Brinquedo Assassino” (1988), de Tom Holland, e sua vasta descendência, mas tem luz própria.