Em um ritmo frenético que só cede quando o crepúsculo dá espaço à calmaria da noite, encontramos conforto na solidão dos nossos quartos, até que a solitude revela suas verdadeiras intenções, mais afiadas do que se possa imaginar, preparadas para um ataque certeiro. A narrativa de “Amizade Colorida” se insere no gênero das comédias românticas da grande indústria cinematográfica, abordando vidas marcadas por êxito, riqueza e glamour, que, ainda assim, não conseguem suprir uma necessidade intrínseca e possivelmente essencial, pronta para evoluir para algo tão intimidador quanto cativante, que ainda sustenta um vislumbre de esperança na essência humana.

Caso Roger Ebert, renomado analista e roteirista de cinema dos Estados Unidos, estivesse correto ao afirmar que o conteúdo de uma história é secundário em comparação à maneira como é contada, então “Garota Exemplar”, dirigido por David Fincher, exemplifica o ideal de excelência cinematográfica. Lançado em outubro de 2014, o filme convida seu público a desvendar um mistério que, apesar de aparentemente óbvio, se mostra surpreendentemente velado à luz do dia.

No coração de “Meu Nome é Vingança“, jaz uma narrativa que explora profundamente a complexidade humana, o arrependimento e a busca por redenção. Dirigido por Cosimo Gomez e brilhantemente interpretado por Alessandro Gassman e Ginevra Francesconi, o filme se desdobra como uma reflexão crua sobre as escolhas e suas consequências, oferecendo uma visão que vai além das expectativas provocadas por um drama de vingança.

“Soldados do Gelo”, a ficção científica do islandês-canadense Sturla Gunnarsson, vai fundo, literal e metaforicamente, no delírio que rege as relações perigosas entre Estados Unidos no começo dos anos 1960, levando a história ao Círculo Polar Ártico, onde um pequeno exército de super-homens nórdicos repousa sob o gelo até o momento de um despertar brusco, com consequências trágicas que se estendem por meio século.