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“O Poço” capturou todos os olhares no TIFF, o Festival Internacional de Cinema de Toronto, no Canadá, em setembro de 2019, ano em que foi lançado — embora a consagração do filme de Galder Gaztelu-Urrutia tenha vindo por meio de um tal Midnight Audience Award, o Prêmio da Audiência da Meia-Noite, rótulo cheio de ocultas idiossincrasias (mas nem tanto). Longe de requentar ideias de produções congêneres, o que Gaztelu-Urrutia faz em “O Poço” é burilar sua obra-prima como um hábil carpinteiro.

“Instinto Assassino” (2022), dirigido por David Hackl, é um thriller que explora a complexidade do ser humano diante de escolhas morais e pessoais. O filme acompanha Dylan Forrester (Scott Eastwood), um sociopata recém-libertado da prisão, que retorna para casa a tempo de participar do funeral de seu irmão mais novo. Enfrentando hostilidade familiar e um grupo de mercenários em busca de um tesouro, Dylan precisa confrontar seu passado e decidir seu futuro.

“Uma Linda Mulher”, dirigido por Garry Marshall, é um conto contemporâneo que narra o encontro inesperado entre Vivian Ward, uma prostituta de espírito independente, e Edward Lewis, um empresário milionário em busca de direção. Ambientado no vibrante cenário de Los Angeles, o filme combina romance e drama com toques de humor ácido, explorando a complexidade das relações humanas e os sonhos de redenção e transformação.

“Velvet Buzzsaw” de Dan Gilroy é uma incisiva sátira do mundo da arte, onde a cobiça e a pretensão colidem com o sobrenatural. Este thriller psicológico se desdobra em um cenário de glamour e ganância, expondo a fina linha entre a crítica artística e a pura mercantilização. No filme, os personagens se entrelaçam em uma narrativa sombria, onde a arte pode ser tanto um refúgio quanto uma maldição mortal.

Poderia haver felicidade maior para alguém disposto a abraçar todas as oportunidades que se lhe apresentarem na intenção de, pulando da cama antes do raio de sol que rompe a manhã, desarmar espíritos sem medo de dobrar a espinha e chegar lá? Joanna Smith Rakoff, a aspirante à escritora que protagoniza “Meu Ano em Nova York”, tenta manter o nariz acima da linha da água na selva do mercado literário americano — depois de, com algum sacrifício, conseguir furar a bolha de egos túrgidos.