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Sem precipitações, Joel Edgerton é um dos realizadores com os quais o cinema tem podido contar quando se trata de dar corpo a narrativas incômodas, e nisso ele vem se saindo melhor que a encomenda. Em “Boy Erased: Uma Verdade Anulada”, seu segundo filme, Edgerton segura as rédeas de uma sequência de acontecimentos que poderia descambar para um dramalhão sem conserto, empenhando-se por desfazer os nós de um verdadeiro drama de família.

“Hell Dogs”, baseado nos livros de Akio Fukamachi e adaptado por Masato Harada em 2022, mergulha o espectador no submundo da Yakuza. A trama segue o policial Shogo “Tak” Kanetaka (Junichi Okada), que, movido por vingança, se infiltra na gangue Toshokai. Com coreografias intensas e uma narrativa envolvente, Tak forma uma dupla letal com Hideki “Muro” Murooka (Kentaro Sakaguchi), navegando em um mar de traições e justiça distorcida.

“Deslizando pela Vida”, dirigido por Mårten Klingberg, explora a complexidade das aparências e as jornadas pessoais dos protagonistas. Lisa (Katia Winter) e Daniel (Fredrik Hallgren), irmãos com vidas contrastantes, se veem unidos por uma série de eventos imprevistos e uma competição de esqui desafiadora. A trama revela como ambos enfrentam suas dificuldades, revelando fraquezas e resiliência. Este drama familiar combina humor e emoção, oferecendo uma reflexão sobre superação pessoal e relações humanas.

Faz tempo que zumbis ganharam o mundo e o cinema, e filmes a exemplo de “Madrugada dos Mortos” são capazes de resistir à avalanche de modismos cinematográficos que vêm e vão desde sempre. Em 1978, George Romero (1940-2017) descreveu como poderia ser uma epidemia de cadáveres ambulantes numa cidadezinha do Wisconsin, no norte dos Estados Unidos, e um quarto de século mais tarde, essa narrativa ganha fôlego renovado pelas mãos de Zack Snyder.

“Mulheres do Século 20” de Mike Mills é uma exploração profunda e sensível da vida familiar nos anos 1980. Focalizando Dorothea Fields, uma mãe solteira que luta para criar seu filho adolescente Jamie, o filme mergulha nas complexidades emocionais e sociais de uma época em transformação. Com atuações marcantes de Annette Bening e um elenco de apoio robusto, esta obra retrata a busca por conexão e compreensão em meio às mudanças culturais e pessoais.