Um filme extraordinário e perturbador que acompanhará você por muito tempo depois dos créditos finais
O brilho do sucesso, da glória, não ofuscou Robert Eggers. Aclamado pela excelência de “A Bruxa” (2015), Eggers segue na trilha do terror soft e em “O Farol” arranca uma das muitas máscaras da loucura em dois personagens condenados a viver num inferno muito peculiar. O filme suscita o medo, o pânico até, mas para isso se vale de premissas sofisticadas, só vistas em produções dos mestres máximos do gênero.