Djavanear para não endoidecer
Era outono e eu buscava luz. A tristeza no meu peito desandou. Era um sentimento verdadeiro que não passava nem um dia de um fato consumado. Balas cantavam na região da Faixa de Gaza e não tinha como fugir da realidade, pelo oceano, em direção a Malásia ou a Linha do Equador. A maldade humana parecia uma sina a sussurrar eu te devoro. Eu sempre recorria à boa música como uma espécie de alumbramento para apaziguar a angústia. Me arvorei em Djavan. Assisti à homenagem que o apresentador Marcos Mion fez para ele num programa de televisão. Foi bonito de se ver.