“Armageddon”, o novo show de escatologia de Gervais, chute o balde do politicamente correto, levando com ele preocupações mínimas com decoro, que substitui pela urgência em fazer graça com tudo, tudo mesmo, e substituindo-a pela boa e velha lenga-lenga sobre liberdade de expressão, opinião e associação, tripé basilar para a consolidação de qualquer democracia que se preze, usado, ora vejam!, para que endinheirados como Gervais desfrutem de mais mais liberdade que a patuleia.

O vasto catálogo da Netflix esconde tesouros inestimáveis e muitas vezes desconhecidos. Com tanta variedade, é difícil escolher, mas principalmente descobrir tudo que é valioso que contém ali. Por isso, a Revista Bula realizou uma seleção primorosa para te orientar para o que há de melhor e mais especial nessa galeria virtual. Confira essas opções que ultrapassam os limites do idioma, gênero e estilo. As opções por aqui vão agradar todos os gostos. Não deixe de anotar na sua agenda as opções que gostou em segundo lugar para assistir em seguida ao seu favorito.

A Suécia é um lugar frio. As paisagens e o clima contribuem para uma sensação gélida e distante. Mas a fotografia de “Agradecimento e Desculpas”, de Lisa Aschan e escrito por Marie Østerbye, leva tons quentes e granulados que passam a sensação de calor, sensibilidade, memória e drama. O enredo narra a complexa relação entre duas irmãs, Sara (Sanna Sundqvist) e Linda (Charlotta Björck), que cresceram distantes depois da separação dos pais. Sara, a mais nova, se casou, teve um filho, Elliot (Amaël Blomgren Alcaide), agora com cinco anos de idade, e está grávida. Linda, embora seja a mais velha, tem uma aparência mais juvenil, ingênua, doce, mas também rebelde e caótica. Elas são o oposto uma da outra.