Mentiras digitais matam mais que guerras: o poder letal das fake news

Mentiras digitais matam mais que guerras: o poder letal das fake news

A desconcentração do monopólio da informação é algo constantemente comemorado por setores da sociedade. O fato de veículos independentes conseguirem atrair público, ao passo que desconstroem e, de certo ponto, atacam a denominada “mídia tradicional”, é uma bandeira das mais levantadas hodiernamente. Em teoria popularesca, o desmoronamento dos grandes conglomerados teria o condão de expor o “sistema” — daí o surgimento de um jornalismo alternativo, dito desalinhado com grupos políticos e grandes anunciantes.

O filme na Netflix que todos deveriam assistir para acalmar a alma e tornar a vida mais leve Divulgação / 20th Century Studios

O filme na Netflix que todos deveriam assistir para acalmar a alma e tornar a vida mais leve

Walter Mitty, o personagem-título da comédia fantástica de Ben Stiller, chega a um ponto em que não sabe o que pode ser a dura realidade e aquilo que só existe mesmo na sua cabeça delirante, quiçá emulando os dias de glória de que jamais pudera desfrutar. Walter é o arquétipo da boa loucura — porque, claro, a insânia também dispõe de dois lados —, se perdendo e tornando a se encontrar num carrossel de desejos recalcados, seu tormento e sua salvação.

Entrando em cana com o Papai Noel

Entrando em cana com o Papai Noel

Se eu contar vocês não vão acreditar. Justamente, por isso, eu vou contar. Conheci um sujeito que fazia bicos como Papai Noel. Pançudo, sorridente, bochechas rosadas e gentil feito o diabo. Há sete anos, ele enfrentava cerca de dois mil quilômetros de estrada, da sua cidade até aqui, para permanecer durante todo o mês de dezembro se revezando com outros dois indivíduos no papel do bom velhinho, num suntuoso shopping center da capital.

O filme mais bonito da história do cinema indiano está na Netflix, e você não o assistiu Divulgação / Walt Disney Home Entertainment

O filme mais bonito da história do cinema indiano está na Netflix, e você não o assistiu

Ao longo dos anos, Bollywood foi conferindo autenticidade a suas produções, privilegiando cada vez mais o dia a dia do povo indiano, marcado por situações sui generis que inspiram de thrillers psicológicos bem temperados com elementos de terror, a exemplo de “Kahaani” (2012), de Sujoy Ghosh, a musicais deliciosamente oníricos, caso de “O Grande Passo” (2020), dirigido por Sooni Taraporevala, e “Como Estrelas na Terra”.