Autor: Marcel Pilatti

As 10 melhores canções de Roberto (sem Erasmo) Carlos

Quando o assunto é Roberto Carlos, escutamos absurdos dos mais inimagináveis, desde teorias da conspiração sobre a Globo (antes de a emissora existir!) tê-lo criado num laboratório, até ideias igualmente risíveis, como dizer que o artista tinha uma equipe de compositores num escritório, pagos para criar para ele.

Tim Maia: o herói do mimimi

O mesmo veneno destilado contra Roberto e a mesma compaixão destinada a Tim Maia acontece no caso de Pelé e Garrincha. O alcance vocal de Tim, inegavelmente maior que o de Roberto, e os imparáveis dribles de Garrincha, mais espetaculares que os de Pelé, parecem suficientes para que seus fãs optem por quem é melhor. Mas é o final melancólico e até certo ponto trágico de Mané e do “Síndico” o que mais os aproxima.

Neymar e o racismo: uma tragédia em quatro atos

Atualmente, goste-se ou não, Neymar é o maior ídolo do futebol nacional. Discutir sua qualidade como jogador é estupidez: ele tem um tremendo talento, e já o provou em diferentes contextos. Por outro lado, discutir sua imagem pública e como ele a utiliza é algo que merece muitas reflexões. A principal delas é com relação às suas atitudes perante a questão racial. Eis uma história patética que pode ser resumida em quatro episódios.

10 canções que traduzem a alma do rock nacional

Sucesso, qualidade e importância: nem sempre as três coisas, ou mesmo duas delas, andam juntas. Há quem faça muito sucesso, mas com qualidade questionável e, por isso, acaba perdendo em importância. Há quem faça trabalho de grande qualidade mas, sem os devidos meios para propagá-lo, não atinge sucesso e sua importância acaba se tornando pontual. Por fim, se algum trabalho tem importância, seja por notoriedade ou credibilidade, terá de, necessariamente, ter feito sucesso e produzido material de qualidade.

Top 5 de mentiras do país do futebol

Top 5 de mentiras do país do futebol

Estive pensando, recentemente, em como é verdadeira a frase atribuída a (será que é dele mesmo?) Joseph Goebells, que diz o seguinte: “Uma mentira contada muitas vezes acaba tornando-se verdade”. Isso é parte de todo tipo de imposição de verdade, ideologia — a mais nefasta de todas, como o caso do nazismo. Nem sempre trata-se de uma mentira: às vezes é uma falácia, ou uma “meia verdade”. No Brasil, a mídia se acostumou a reproduzir essas mentiras-falácias-meias verdades e, com tamanha repetição, acabou produzindo mitos relacionados à cultura e à história do país.