Autor: Eurico Barbosa

Euclides da Cunha atira, erra, e morre. Anos depois, o filho tenta vingar a morte do pai e, também, é morto

Euclides da Cunha atira, erra, e morre. Anos depois, o filho tenta vingar a morte do pai e, também, é morto

Euclides era rei, Dilermando, pequenino peão. No tumulto do drama tecido pela fatalidade, o rei enlouqueceu e forçou o peão a matá-lo. Um regicídio! A sociedade sofreu o mais profundo dos abalos porque Euclides não era apenas por direito de nascimento, coisa medíocre: era um grande rei por merecimento, coisa grande. E todas as fulminações choveram sobre a cabeça do peão que teve de matar o rei. E a vida desse peão passou a ser um inenarrável martírio.