Autor: Euler de França Belém

Geoffrey Hinton afirma que a inteligência artificial é um risco para a humanidade

Geoffrey Hinton afirma que a inteligência artificial é um risco para a humanidade

A inteligência artificial é incontornável e, possivelmente, incontrolável. Nem uma “polícia” e uma “Justiça” tecnologicamente refinadas teriam instrumentos técnicos adequados para monitorar integralmente as ações das big techs. Por isso, é fundamental que as melhores universidades globais se mantenham atentas ao que está acontecendo. Porque delas virão, certamente, as melhores sugestões para proteger os cidadãos, inclusive os que avaliam que não precisam de proteção alguma, mas, um dia, vão precisar.

Martin Amis morre, aos 73 anos, de câncer

Martin Amis morre, aos 73 anos, de câncer

O escritor britânico Martin Amis morreu na sexta-feira, 19, nos Estados Unidos. O prosador, de 73 anos, tinha câncer no esófago. A informação foi confirmada pela mulher de Martin Amis, a escritora uruguaia Isabel Fonseca. Martin Amis escreveu 15 romances, além de memórias e ensaios. Era um amigo de Ian McEwan e Christopher Hitchens (que também morreu de câncer, aos 62 anos).

Obra-prima de Alejo Carpentier ganha nova tradução

Obra-prima de Alejo Carpentier ganha nova tradução

A literatura de Alejo Carpentier nada tem a ver com sua adesão — por sobrevivência, quem sabe — à ditadura cubana. Não há uma gota de realismo socialista na sua prosa, ao menos nos seus livros mais relevantes. Tenho a impressão de que escapou da vigilância da sanha censória da dinastia Castro porque sua literatura era “para poucos”. O que importava ao ditador era o apoio político público, sem restrições. E isto o autor de “O Recurso do Método” não se recusou a dar.

A história da publicação de Doutor Jivago, o romance que deu o Nobel de Literatura a Boris Pasternak

A história da publicação de Doutor Jivago, o romance que deu o Nobel de Literatura a Boris Pasternak

Ao lado de Púchkin, Maiakóvski, Óssip Mandelstam, Anna Akhmátova e Marina Tsvetáieva, Boris Pasternak é um dos mais notáveis poetas russos, parcamente traduzido no Brasil. O sucesso do romance “Doutor Jivago” (Companhia das Letras, 616 páginas, tradução de Sonia Branco; Aurora Fornoni Bernardini traduziu os poemas), publicado em 1957, na Itália, ofuscou sua poesia, que se tornou menos conhecida do que a prosa, que não era o seu forte.