Autor: Carlos Castelo

O bullying que mudou minha vida

O bullying que mudou minha vida

Como alguém vira humorista? Não sei como os outros transformam-se nos bobos da corte da sociedade, mas posso lhes contar o meu processo. Estávamos num ônibus de excursão indo, com colegas da quinta série, para a nossa primeira viagem sem os pais. O futuro era alvissareiro, o ônibus das meninas viajava na frente do nosso e não havia aula de Educação, Moral e Cívica nas próximas horas.

Aconteceu em Paris

É incrível a força que as coisas parecem ter quando elas não precisam acontecer. Nas relações interpessoais, não é diferente. Osmir tinha prometido a Silvânia que, quando noivassem, comemorariam em Paris. Ela meio que deu de ombros. O namorado era um fofo, entretanto era difícil crer que ele a levasse a passear, de mãozinhas dadas, na beira do Sena num fim de tarde.

O dia em que Sebastião Salgado me disse não

Desde sempre apaixonado pelo trabalho do Sebastião, liguei para a agente dele em Paris e disse à moça que queria comprar uma ampliação. Tratava-se de um lindo clique (como todos do mestre): uma menina, segurando um tabuleiro repleto de maçãs do amor, ao lado de uma prostituta. Foi tirada no período andino do fotógrafo.

24 coisas que você pode fazer para não entrar em depressão na ceia de Natal

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O Natal é como um quadro de Jackson Pollock: cada um interpreta à sua maneira. Para os apolíneos, por exemplo, Natal é o coletivo de caloria. As feministas veem a noite natalina como uma festa porco chauvinista em que só se exalta o peru. E assim por diante. Mas há algo que iguala uma ceia de Natal para todos: ela normalmente é um porre. Seja no sentido figurado, seja no alcoólico.