Barbie é melhor do que Oppenheimer e se você discorda significa que é um pedante que não entende nada de cinema
“Oppenheimer” padece de um gigantismo pretensioso que cega Nolan há tempos. O mesmo mal que acometeu “Interestelar” e “Tenet” e por um triz não estragou o bom “A Origem” e o ótimo “Dunkirk”. O fato é que Nolan cansou de ser sexy e quer ser gênio. Quer arrombar a porta para entrar no panteão dos gigantes. Para ele, aparentemente, a fórmula da genialidade está em contar histórias de maneiras deliberadamente confusas, indo e vindo no tempo, filmadas de maneira peculiar e colocando algumas cenas em preto e branco só para garantir.